PRIMEIRA ASSEMBLEIA GERAL
O fim da tarde de domingo foi marcado pela primeira Assembleia Geral. O P. Philip Massawe, Provincial da Tanzânia, deu as boas vindas a todos. Elogiou o trabalho excelente do Superior Geral e do Conselho que agora terminam uma difícil e prolongada Missão de animar a Congregação a partir de Roma.
O Superior Geral, na sua intervenção, saudou todos os presentes e dirigiu agradecimentos especiais ao P. Marek Myslinski e á Província da Polónia por terem tudo preparado em Lichen para a realização deste Capítulo Geral e aceitarem, de espírito aberto, a escolha final do Conselho Geral para que a realização tivesse lugar, novamente, aqui em Bagamoyo. E agradeceu à Província da Tanzânia o acolhimento deste grande evento. Fez-se a chamada de todos os Capitulantes.
Seguiu-se a aprovação dos três Moderadores: o P. Jude NNorom (moderador principal), o P. Eduardo Ferreira e o P. Henri Fouda. O P. Jude assumiu a direcção da reunião fazendo aprovar os funcionários, as regras de procedimento, o calendário e o horário.
UM DIA DE RETIRO ESPIRITUAL
O padre Eamonn Mulcahy apontou Jesus de Nazaré, como o único modelo possível para o ministério de qualquer espiritano. E que Jesus queremos nós imitar? Esta foi a grande questão. Não, certamente, um Cristo que nos “ofereça açúcar” (como advertiu o papa Francisco em Bratislava, na sua visita no mês passado), um Cristo romântico e edílico, mas antes um homem radical, com uma proposta de vida que desinstala todos aqueles que o querem verdadeiramente seguir, que querem imitá-lo. Neste processo de aproximação aos mais pequenos, Jesus quer que nós, seus discípulos, sejamos homens e mulheres novos, cada vez mais construtores de communio, evitando tudo o que verdadeiramente nos desumaniza, o que nos divide.
O padre Eamonn concluiu a sua reflexão inspirando-se na doutrina do papa Francisco que, ao longo do seu pontificado, insiste muito em questões de fraternidade, de atenção a todo aquele que nos aparece caído, moribundo na berma do caminho, e talvez nos faça parar, representando uma “perda” de tempo e de recursos financeiros. Como missionários espiritanos não podemos mais tolerar atitudes clericalistas, mas pôr-nos ao serviço de todos os caídos, mesmo que isso represente muitos riscos, feridas e sujidade.
A CELEBRAÇÃO DE ABERTURA
Os participantes deste Capitulo Geral congregaram-se junto à histórica e simbólica Cruz que marca a entrada dos primeiros missionários Espiritanos na parte continental da África oriental. Depois de feita a foto do grupo, escutamos o texto bíblico do envio dos 72 discípulos e partimos em procissão, com cânticos nas três línguas oficiais, rumando em direcção à Capela onde o P. John Fogarty presidiu à Missa de Pentecostes. À entrada, os Capitulantes receberam uma vela acesa que guardaram até ao momento em que foram chamadas todas as Uniões de Circunscrições.
O Presidente da Celebração, na Homilia (que segue na íntegra) evocou três Pentecostes: